quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Ver

Quando faltam as mãos, eu procuro os olhares
Pois se há algo que é totalmente singular; são esses.

Quando a coisa é fria; é porque se perdeu o olhar.
Quando alguém machuca; é porque não sabe olhar.
Quando alguém não olha; é porque não sabe viver.

Mas também tem aquele olhar que engana,
que parece estar quieto, sereno, cuidadoso,
mas não - só está perdido.

Por isso nada mais me estressa,
quando vem a presa, o medo alheio,
se enxerga mal.
Ai então eu olho para outras paisagens.

Temos que aprender a ouvir não e olhar para o outro lado.
É simples assim!
E aí começa o sim.

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