Escrever não se deve remeter essencialmente a inspiração hominídea
Escrever é dançar com as letras
É girar, girar sem parar, tentando novas cores
Um redescobrir de composições
É não achar que a beleza
está na complexidade de escolhas ritimizadas
O belo está no descompasso do tempo esperado,
no sopro que transmite um som desconhecido e que
me faz perceber, ao juntar palavras
Que posso, em versos desfigurados, vos conhecer
E vocês ao entrarem em mim, como eu, já sou
Sendo assim, parte vossa
Transcendemos a consciência à uma brincadeira de mudar, de inventar
Como um papel algodoado que definha
Sem me inspirar, findo o poema nesta linha.
(Composição com Flávia Venézio dos Santos)
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