segunda-feira, 18 de maio de 2009

Arrepio

Arrepio
eu gosto do frio
da pele e sentidos atentos
Gosto das noites
esquecidas na sala
Onde a escuridão entra pelas frestas
a solidão e eu, adormecidas no sofá
O palpitar acelerado no meio da madrugada
ouvindo passos,
espantando da mente a idéia do que não existe
O chuveiro quente,
sentada no piso frio, a luz se apaga
Nenhuma lágrima pode ser ouvida, se confundem na água
Queima!Parecendo brasa
Nem assim o corpo aquece, escorre da alma
toda a esperança de ternura

No sofá, nua,
fria, escura!

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