quarta-feira, 25 de março de 2009

Quando eu tenho medo
é o vento que vem me espiar
Quando eu me sinto perdida
a escuridão é quem vem me dar conselhos
Quando eu choro
minhas lágrimas secam se esvaindo pelo imenso vazio ao meu redor

Ninguém irá vir me salvar, não é uma condenação
Ninguém ira me fazer um afago, não é por falta de compaixão
Ninguém virá me dar a mão, ninguém será mesmo a minha solução
E por mais que saibamos que ninguém irá resolver nada por nós
Ainda sobra um espaço, um espaço enorme, que só necessitaria de um estar,
ao seu lado, independente de como tudo fosse acabar

Mas contínuo é meu caminho, não triste... Mas feliz!
E às vezes como todos, pra baixo e às vezes, pra cima
Sabendo que eu ainda estou só!
Não a clara e evidente solidão pela falta de compreensão
ou pela questão de ser um pequeno grão, tão individual como os outros
Mas a solidão do cuidado, do respeito, do amor
Eu sempre soube que esses sentimentos de mim já haviam se distanciado, a muito tempo
Por isso a minha busca sempre foi sincera e total por eles
Mas não aconteceu, o amor sempre foi só meu,
O respeito se redobrou a cada momento do meu viver, fazendo com que tudo
tivesse um grande sentido
Para acompanhar as pessoas que como eu podiam enlouquecer.
Mas o cuidado também foi só meu

E hoje ainda busco, o meu cuidado,
O meu amor...
Não! Não o meu, que já possuo!
Mas algo capaz de ter por mim o mesmo cuidado e respeito
O mesmo amor, não com tanta, mas pelo menos, alguma dedicação verdadeira..
Por mim!?

(...de 24/03)

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