quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Lembranças do último feriado

Creio que o feriado foi bom para todo mundo.
Sábado de 11º graus. Domingo de sol “suante” e segunda, chuvosa.
É, ninguém viajou, todo mundo por aqui!
Logo na sexta-feira eu chegando, preparada para capotar e ficar esses longos dias sem nada de interessante para fazer. Entrei no msn como de praxe.. mas tava todo mundo on line. Rs, eita falta de grana.
Até acho que no fim foram bons esses dias. A gente nunca estuda o quanto acha que vai estudar. Sempre rola uma indisposição para aqueles roles que você tinha pré-marcado. Você esquece das “dietas” e das roupas que são pra sair na rua.
Mas até que foi interessante, como tudo, bem único. Mais um momento proveitoso(?!) desse ano, sem nenhuma euforia ou explicação. Mas rolaram momentos de meditação. Não aquela conhecida; olhinhos fechados e posição de lótus. Nos feriados rolam uma tremenda falta de disciplina. Foi meditação daquelas onde você olha para a alma, na verdade você nem olha, nem escuta, você por acaso fica quieto e entende, coisas.

Tive mais notícias desagradáveis, mas já estou tão ‘acostumbrado’ que não é tão impactante. Mas as notícias me fizeram sentir uma falta tremenda das ‘mágicas sintonias’, das pessoas mais que amigas, que faziam a nossa dor ser menor..
Fiquei horas além da meia-noite no msn, já tinha virado cacto, mas não estava como de costume falando bobagens, ou estava, mas com pessoas que podiam ou queriam escutar (Thiago, Jéssika, André..). Acordei tarde nos dias que deu, com o canto dos meus pais na janela, “discussões”, tão parte da minha rotina; as contradições e as ausências.
Ah e quanta música eu ouvi, nossa, quando meu irmão não está em casa é o fone dele que eu roubo e me divirto. Quando muito consciente ainda estudo espanhol. Se não, aprecio os sábios da vida; as canções que no fundo são todas de amor, que talvez no fundo seja a essência de tudo.. Faz-me pensar. E nesse escutar de músicas acarretaram-se várias frases pra pensar na vida. E como escutar música é ficar no pc, isso significa msn e bobagens, twitteiros um pouco parados e informações na Folha.

E nesses três dias decidi mudar as roupas, o cabelo, algumas idéias... Decidi sair com velhos amigos e ter idéias mirabolantes, algumas coisas velhas, algumas coisas novas.
Ainda rolou um trabalho universitário em pleno domingo (“baile da saudade”), achei que ia ser insuportável, mas foi mais interessante do que o esperado deu para tirar fontes e fotos preciosas do Tendal da Lapa. Depois de brincarmos de foto/e/jornalistas, acho que o baile nos fez relembrar as nossas ‘saudades’ e com uma cerveja no cair da tarde, sentadas na escada da estação Lapa, rimos a toa e falamos dos nossos amores e desamores. A noite continuou produtiva, com trabalhos até as 3 da manhã, por pura opção. Madrugada de mais letras e canções e rememoração de fotos antigas, de ex-pessoas. Ai a gente descobre que não odeia nada! E começa enfim a rir de algumas, só algumas, coisas. E me desculpem as frases e vídeos inoportunos musicais, ás vezes a gente além de intensa acorda mais romantizada e fica divagando com o amor dentro do mundo virtual.

E eu também tenho sensações estranhas e pensamentos incompreendidos, dentro e fora de mim. Eu sinto a minha vida, o mundo, tudo ao meu redor como um filme, assim como eu sempre o quis. Mais um desejo concedido é por isso que ninguém entende quando eu digo, mas eu insisto: “tudo que você quer pode acontecer..” Eu não ligo para as dores, mas ainda tenho medos. O que me atém são só desejos, irmãos do sofrimento. Tento entende-los, mas são como o vento. E eu dou risada sozinha, porque quando eu fico quieta, eu percebo que tem outra coisa por ai percebendo todos os acontecimentos de uma forma maior, eu só sinto. E essa coisa ri pra mim tb.

Fui dar a voltinha que eu queria nessa segunda-feira, antes da chuva. A minha voltinha, não o cinema com os pais ou o trabalho da facu. Aquela pra ir comprar corantes no mercado, que eu liguei para a jéssika acordando ela só para saber o que eu tinha que comprar. E aqui na minha descida, tem uma avenida e eu ia por ela e meu elemento “vento” contribuía junto com a rádio Nova Brasil à minha alegria. Fui rindo a toa da vida, enquanto o vento batia e a saia se mexia.

E eu caio na semana lembrando calmamente das agendas, rezando pra chegada da viajem de ano novo e dos bons fluídos que o terço há de trazer.E tudo está só começando; Adriana indo para Buenos Aires e Carol de volta a labuta. To esperando sair o arroz doce! Quero dançar Siba, preciso muito de um terreiro! E de volta... aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário